Assim sintetizamos o que se pode esperar de um concerto de Cláudia Pascoal: pujante, inovador, divertido, surpreendente, cenicamente muito forte. Ao vivo, Pascoal apresenta-se em trio com André Soares e António Miguel Serra (Metamito). Nenhum ficará preso a um instrumento. Os instrumentos farão parte do cenário, uma casa, a Casa de Cláudia Pascoal, onde estará montado um arraial, onde tambores de rancho convivem com frigorificos e chuveiros. Ah, e cães de loiça. Tudo o que está em palco será utilizado nas canções o que fará com que este não seja um concerto onde se apresentarão singles, mas sim um espetáculo onde será convidado a entrar no universo “weird-kitsch” de Cláudia Pascoal. 

Entre a música tradicional portuguesa e uma pop atual, numa categoria única e indefinível, situa-se Cláudia Pascoal. Na falha de poder traduzir e colocar em palavras a sua atmosfera artística, podemos pôr a tocar “Nasci Maria”, o tema que levou ao Festival da Canção. Se ainda assim não for suficiente, podemos colocar ainda os temas “Eh Para a Frente, Eh Para Trás” ou “Quase Dança”. Bem-vindos ao Vira da Cláudia Pascoal.